domingo, 29 de setembro de 2013

O Sonho



Acordei, ainda estava cedo.
Coloquei os pés para fora da cama, mas
não havia chão... Apenas queda livre.
Não sei que lugar era aquele, só sei
que nunca havia visto algo tão lindo antes.

Crianças brincavam tranquilamente na rua,
enquanto seus avós, sentados à porta, apanhavam o sol da manhã.
Os postes e construções imensas deram lugar às árvores e praças.
Não havia mais poluição e nem animais abandonados.
Também não havia pessoas morando nas ruas, abandonadas à
própria sorte.
Todos os cidadãos tinham moradia, educação e algo com que trabalhar.
A febre por dinheiro pouco importava, afinal, ninguém ali vivia para sustentar
um status ou para sentir-se superior a ninguém.

Acordei, ainda estava cedo... Percebi que tudo não passou de um sonho.
Entretanto, tal sonho fez com que eu me enchesse de perguntas:
Por quê o ser "humano" insiste em destruir o seu mundo, seu lar?
Onde é que queremos chegar?
Por quê é que continuamos insistindo nos erros, uma vez que julgamo-nos
"seres racionais"?
E você, já viveu hoje?

terça-feira, 25 de junho de 2013

Destino?


Eu estava com um punhal cravado em minhas costas, mas o que eu poderia fazer? Não sabia se o destino daquela situação estava realmente em minhas mãos.
Por mais que fosse a única alternativa disponível naquela hora, eu não queria chorar. Não depois do turbilhão de pensamentos que latejavam minha mente segundo a segundo. Optei por me manter inerte, ao menos por alguns minutos (ou algumas horas) até que minhas ideias voltassem a fluir em seu ritmo normal.
Dias se passaram, mas não foi o suficiente para arrancar esses pensamentos de mim. Sinceramente, sempre haverá pensamentos, mas tudo o que eu queria era poder terminar uma conversa sem aquelas temidas reticências. Elas me dão medo justamente pela independência que simbolizam. Me dão medo porque qualquer coisa pode preencher essa lacuna.
Oh, coragem, onde estás? Preciso tanto do seu abraço, preciso tanto sentir-te comigo... E é inútil tentar convencer-me do contrário.
Oh, coragem, não se preocupe... Sei que, mais cedo ou mais tarde, estaremos naquele lugar, o qual sempre havíamos sonhado chamar de nosso!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

[OPINIÃO] Protesto Vila Maria / Parque Novo Mundo

                                                                                  Créditos da foto: Guilherme Bandeira

Fiquei profundamente decepcionada com o que vi na manifestação que, provavelmente, está ocorrendo agora nas ruas da Vila Maria e Pq Novo Mundo.
Eu mesma confesso que fiquei feliz com a ideia de sair para as ruas e fazer ouvir a voz de uma população que luta por melhores condições de vida para o seu bairro, que, assim como qualquer cidadão, deseja transporte, educação e saúde de qualidade. Porém, não foi toda essa vontade que pude perceber hoje.
A ideia da passeata era, assim como na maioria, fazer uma intervenção PACÍFICA, respeitando o limite entre o SEU direito e o do PRÓXIMO. Mas, vejam só: Imaginem quão grande não foi a minha surpresa ao ver pessoas da própria manifestação soltando bombas próximo aos outros manifestantes. E mais:
Não é quebrando lixeiras que você conseguirá melhorias para o seu bairro!(Irônico, não?)
Não é mandando a presidenta "tomar no c*" que você conseguirá alguma mudança!
Não é passeando com um TACO DE BASEBALL (isso mesmo, literalmente, era um taco de baseball) que você conseguirá uma manifestação PACÍFICA (ao contrário, só parecerá um imbecil).
Não é berrando "VAI CORINTHIANS" que você deverá se manifestar (aliás, qual era o tema mesmo?).
Não quero generalizar, mas notei que muitas pessoas estavam avulsas à ideia principal, ao motivo pelo qual todos estavam juntos elevando suas vozes.
Aliás, quero parabenizar o moço de touca que falou antes da caminhada, pois estava centrado e soube se posicionar. Parabenizo também as pessoas civilizadas com quem me deparei e o policiamento que, até o momento em que estive presente, foi sensacional.
Devido à sequência de fatos negativos que citei acima, decidi abandonar o percurso no cruzamento entre as ruas Amambaí e D. Luís Felipe de Orleans e, por fim, voltar para a minha casa. Não são palavras aleatórias que eu quero gritar. Não são frasezinhas clichês que eu quero meramente reproduzir. Não quero protestar só porque, agora, alguns acham "bonitinho". NÃO é isso o que eu quero apoiar e NÃO É ISSO O QUE EU VOU APOIAR.

#VemPraRua #OVerdadeiroSentido

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Toda Forma de Amor

Os minutos iam-se com o vento.
As notícias vinham mais rápido do que o próprio tempo.
As palavras chegavam aos ouvidos dela, mas estavam desordenadas.
Tudo aconteceu tão absurdamente rápido que o raciocínio lógico, por mais
óbvio que fosse, ficara difícil.
Era uma questão de escolha: Ficar em casa sem agir e contar com a sorte ou
sair em busca do seu amor, na esperança de ainda encontrá-lo vivo.
E, pensando nisso, ela saiu sem rumo certo, seguindo apenas o seu coração.
Pelo caminho, em meio a lágrimas e suspiros, ela olhava para todos os lados,
em cada esquina em busca de algum sinal, por menor que fosse... mas nada!
Não! Ela não poderia desistir agora! Já havia caminhado tanto... Mas só Deus
saberia se estava no caminho certo ou não. Pensou em desistir e voltar para
casa, mas o que sentia era tão forte que, apesar do cansaço, decidiu continuar
sua busca.
Perto de uma esquina, viu uma figura ágil correndo caminho adentro e, sem ter
dúvidas, juntou todo o seu fôlego e foi atrás. A distância que percorrera era
relativamente curta, mas, aos olhos dela, parecia imensa.
Ao dobrar a esquina, sem voz e, agora, sem fôlego algum, começou a caminhar
em linha reta e, quando seus olhares se cruzaram, a emoção foi tanta que
palavras não foram capazes de descrever.
Em meio a lágrimas e lambidas, ela abraçou sua companheira de quatro patas e,
juntas, caminharam de volta para casa com uma história para contar.






domingo, 14 de abril de 2013

(Texto extraído do livro "Mania de Explicação" da Adriana Falcão)





"Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa...


Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer “eu deixo” é pouco.

Pouco é menos da metade.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.
Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Renúncia é um não que não queria ser ele.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.

Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.

Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.

Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.

Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.

Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.

Desatino é um desataque de prudência.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando apesar da placa “perigo” o desejo vai e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não. Amor é um exagero… Também não.
É um desadoro… Uma batelada?
Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina."

Fonte: http://www.facebook.com/pages/Eu-amo-Ler/389742681051228

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"A Estrada da Noite" por Joe Hill


" (...) Ele estremece - outra dor aguda, como uma punhalada, na cabeça. Quer acreditar que ela está confundindo as coisas, que não sabe onde estão. Ela pode estar errada. Além de não ser noite, aquilo estava longe de ser uma estrada.
   Mais um minuto e avançam aos solavancos por dois sulcos na terra, trilhas estreitas com uma larga camada de capim e flores silvestres crescendo entre elas, batendo no pára-lama, roçando na carroceria. Passam pelos destroços de uma caminhonete clara estacionada sob um salgueiro. O capô está aberto, com mato crescendo lá dentro. Jude não concede mais que um olhar de passagem.
   As palmeiras e o mato se abrem assim que fazem a curva seguinte, mas Marybeth diminui a marcha. O Mustang agora mal está rodando e eles continuam na sombra fresca das árvores que se debruçam sobre a estrada. O cascalho é agradavelmente triturado sob os pneus, um som que Jude sempre gostou, um som de que todo mundo gosta. Além da clareira coberta de relva fica o lamacento e escuro lago Pontchartrain, a água encrespada pelo vento e as pontas das ondas cintilando como aço polido, novo em folha. Jude fica um pouco surpreso com o céu, tingido de um branco uniforme e ofuscante. Um céu tão inundado de luz que é impossível olhar diretamente para ele, até mesmo para saber onde está o sol. Jude desvia a cabeça, estreitando os olhos, levantando a mão para protegê-los. A dor em sua têmpora esquerda se intensificava, latejando no ritmo de sua pulsação.
   - Porra - diz ele - Este céu.
   - Não é incrível? - diz Anna de dentro do corpo de Marybeth - Você pode ver lá longe. Pode olhar dentro do infinito.
   - Não posso ver merda nenhuma.
   - Bem - diz Anna, mas ainda é Marybeth atrás do volante, a boca de Marybeth se movendo -, você precisa proteger os olhos da visão. Não pode realmente olhar para lá. Ainda não. Nós também temos dificuldade em olhar de novo para seu mundo. Talvez você tenha notado os riscos negros diante de nossos olhos. Pense nisso como os óculos de sol dos mortos-vivos. - Uma declaração que faz com que ela comece a rir, o riso rude, rouco de Marybeth.
   Ela para o carro bem na beirada da clareira, puxa o freio de mão. As janelas estão abaixadas. O ar que sussurra sobre Jude tem o cheiro doce de mato queimado de sol e de relva revolta. Ao longe ele pode detectar o perfume sutil do lago Pontchartrain, um odor fresco, pantanoso.
   Marybeth se inclina para ele, põe a cabeça em seu ombro, põe um braço em sua cintura e, quando torna a falar, é com sua própria voz.
   - Gostaria de estar voltando para casa com você, Jude.
   - O que está querendo dizer? - Ele sente um calafrio repentino.
   - Bem - ela olha amavelmente para seu rosto -, quase conseguimos. Não é verdade que quase conseguimos, Jude?
   - Pare com isso! - diz Jude - Vopcê não vai a lugar nenhum. Vai ficar comigo.
   - Não sei - diz Marybeth. - Estou cansada. É um longo trajeto e acho que não vou conseguir voltar. Tenho certeza de que este carro está usando alguma parte minha como combustível e estou à beira de ficar esgotada.
   - Pare de falar desse jeito
   - Não íamos ouvir um pouco de música?
   Ele abre o porta-luvas, remexe em busca de uma fita. É uma coleção de demos, uma coleção particular. Suas novas canções. Quer que Marybeth as ouça. Quer que ela saiba que ele não desistiu de si mesmo. A primeira faixa começa a tocar. Brinde aos mortos. A guitarra soa e se ergue num hino country, uma doce e singular música evangélica com poucos sons eletrônicos, uma canção de lamento. Porra, sua cabeça dói, agora de ambos os lados, um firme latejar atrás dos olhos. Porra, aquele céu com sua esmagadora luz. Marybeth se empina no banco, só que não é mais Marybeth, é Anna. Seus olhos estão cheios de luz, cheios de céu.
   - O mundo inteiro é feito de música - diz ela. - Somos todos cordas numa lira. Nós ressoamos. Cantamos juntos. Isso foi bom. Com esse vento no meu rosto. Quando você canta, estou cantando com você, querido. Sabe disso, não sabe?
   - Pare - diz ele. Anna se ajeita atrás do volante e põe o carro em movimento. - O que está fazendo?
   Marybeth, agora no banco de trás, se inclina para tocar a mão de Jude. Elas estão separadas agora - são duas pessoas distintas, talvez pela primeira vez em dias.
   - Tenho de ir, Jude. - Ela se curva sobre o banco para por a boca na dele. Tem os lábios frios e trêmulos, - Você salta aqui.
   - Nós - diz ele e, quando ela tenta retirar a mão, ele não a deixa partir, aperta mais forte, até sentir os ossos dobrando sob a pele. Torna a beijá-la e diz em sua boca:
- Nós saltamos. Nós. Nós!
   De novo o cascalho sob os pneus. O Mustang segue sob céu aberto. O banco da frente está cheio de luz, uma incandescência que apaga o mundo inteiro além do carro, não deixando nada além do interior e, mesmo isso, Jude mal consegue ver através dos olhos apertados. A dor que explode atrás dos globos oculares é atordoante, maravilhosa. Ele ainda segura a mão de Marybeth. Ela não pode ir se ele não a soltar, e a luz - oh, Deus, há tanta luz! Há alguma coisa errada com o estéreo do carro, o volume da canção de Jude aumentando e diminuindo, submergindo sob um pulsar harmônico, profundo e baixo, a mesma estranha música que ele ouviu quando caiu pela porta entre os mundos. Quer contar alguma coisa a Marybeth, quer dizer a ela como lamenta não ter cumprido suas promessas, as que fez a ela e as que fez a si próprio. Quer dizer como a ama, o tanto que a ama, mas não consegue encontrar sua voz nem pensar com a luz nos olhos e aquele zumbido na cabeça. A mão dela. Ainda tem a mão dela. Aperta mais uma vez sua mão, e outra, tentando dizer o que precisa dizer pelo toque, e ela aperta de volta.
   E lá fora na luz vê Anna, ele a vê cintilando, brilhando como um vaga-lume, ele a vê se afastar do volante, sorrindo, e estender os braços para ele, pondo a mão sobre a dele e a de Marybeth (...)"
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Inesperado

Enquanto as gotas da chuva caíam, ela pensava:
Não poderia parar, ainda se quisesse.
Ele a trouxe algo novo. Algo que ela não sabia se seria capaz de ter algum dia.
Não sabia se conseguiria sequer imaginar se existia.
Não são precisamente flores, presentes ou nada que o dinheiro possa comprar...
Só o jeito que ele tocava a mão dela já era suficiente! Só o jeito
que seus olhos se cruzavam já era capaz de tirar os pés dela do chão!
E então, com um bilhão de coisas na cabeça, ela adormeceu....

... e só saberá a continuação disso tudo quando acordar amanhã pela manhã!


Som de hoje: https://www.youtube.com/watch?v=WK2siEQsADk

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A Banda Mais Bonita da Cidade - Oração




Meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa

Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois

Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa

Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois

Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração

Play: http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Novo Dia de Novo



Amanheceu.
Busquei bem lá no fundo aquela nostalgia ainda adormecida.
Parece mentira, mas anos e anos continuaram intactos!
Os sentimentos ainda são os mesmos!
Tomei um café...

Não por estar habituada, mas queria sentir a agitação de um novo gole.
O vento sopra de novo, o céu sorri de novo... Um novo dia nasce!



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Apenas Mais Um Dia Ruim




Parece que não, mas já estivemos aqui antes.
Tantas voltas, pessoas e momentos... Tudo parece ir contra você.
Parece um jogo, não é mesmo?
Você cai, se levanta e então cai de novo... Quantas vezes preciso for.
O corte parece não querer cicatrizar
e você chora à medida que a dor vai se intensificando.
Desista, criança! Você nunca vai mudar nada se não souber como se levantar...
e AGIR!
Faz parte da sua natureza, sabe?
À medida que os dias passam, você se acostuma cada vez mais com seus
hábitos, sua rotina...
NÃO! Você não tem de se acostumar!
Tudo o que tem de fazer é aprender a entender cada situação,
cada uma do seu modo.
Sua mudança começa bem lá dentro de você, mas ela nunca acontecerá
se você continuar impedindo que ela saia.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Todo Meu Coração (by Sleeping With Sirens)




Há tantas coisas que eu poderia dizer
Mas eu tenho certeza de que elas sairiam totalmente erradas
Você tem algo que eu não posso explicar
Ainda que eu tente e tente e você saiba
O verão que passamos juntos, nunca poderei esquecer
Procurando por algum tipo de razão para escapar de toda essa confusão
Que nós pensamos é que nos fez
Isso não é engraçado agora, nós podemos ver
Nós somos quem nós fomos destinados a ser

Você ainda tem todo o meu
Você ainda tem todo o meu
Você ainda tem todo o meu coração

Há tanta coisa a ser dita
Eu poderia ter sido melhor e mais forte por você e por mim
Você sempre me faz sentir bem
Esses últimos verões que nós passamos conversando a noite toda
Eu pergunto, ''Você acha que nós vamos ficar juntos?''
Você diz, ''Eu tenho certeza, se isso é certo.''
E é engraçado pensar o quão estúpida eu costumava ser
Espero que você sempre acredite

Você ainda tem todo o meu
Você ainda tem todo o meu
Você ainda tem todo o meu coração

Deixe eles falarem e falarem e falarem
Deixe eles dizerem o que eles quiserem
Nós vamos rir só em pensar, eles não sabem o que nós temos
Cada ano que passa, estamos um ano mais velhos
Você ainda vai ser lindo então, abençõe seu lindo coração

Nós vamos dizer e dizer e dizer
O quão louco isso parece
Nós podemos desperdiçar nossas vidas inteiras impotentes
Apenas esperando pacientemente por um amor como você e eu

Você ainda tem todo
Você ainda tem todo
Você ainda tem todo o meu coração

Play: https://www.youtube.com/watch?v=hzfHnrXCn9Y

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

The Voice Within (Adapted)

 
Jovem garoto, não chore
Eu estarei com você quando seu mundo começar a cair
Garotinho, está tudo bem
Suas lágrimas irão secar, você logo será livre para voar

Quando você está a salvo em seu quarto, você tende a sonhar
Com um lugar onde nada é mais difícil do que se vê
Ninguém nunca quer ou se importa em explicar
No que uma dor no coração pode trazer ou significar

Quando não houver mais ninguém, olhe dentro de você mesmo
Como sua mais antiga amiga, apenas confie na intuição
Assim você encontrará sua força que guiará seu caminho
Se você começar a aprender a confiar na sua intuição

Jovem garoto, não se esconda
Você nunca mudará se apenas fugir
Garotinho, apenas aguente firme
E logo você verá seu dia mais brilhante

Agora num mundo onde a inocência é rapidamente clamada
É tão difícil se manter no chão quando se tem tanto medo
Ninguém estende uma mão para você se segurar
Quando se está perdido por fora, olhe dentro de sua alma
 
A vida é uma jornada
Pode levar você a qualquer lugar que você escolha ir
Contanto que você aprenda,
Você vai achar tudo aquilo que você precisará saber

Seja forte
Você consegue
Apenas não desista porque
Ninguém pode parar você, você sabe disso, estou falando com você

Jovem garoto, não chore
Eu estarei com você quando seu mundo começar a cair


<3