quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

De Tempos e Tempos Atrás


Todas as noites olhando para o céu
Elas sempre estavam lá,
Me ouvindo e me olhando.
Costumava ser assim...
Será que elas ainda olham por mim?

Pensando bem, um acústico às estrelas
Tendo o tempo e a brisa como plateia na madrugada
Já era o suficiente!
Dava a sensação de não estar sozinha por completo. (Doce ingenuidade!)

E então, eu cantava.
Cantava tudo o que não conseguia dizer
Tudo o que fosse capaz de traduzir meus pensamentos.
Só assim é que eu conseguia dormir em paz,
Como se as estrelas realmente me embalassem.

Hoje, quando faço isso, ainda sinto a mesma coisa;
As mesmas lágrimas, os mesmos calafrios... mas de uma forma boa.
Porque a melodia nunca acaba completamente.

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